Vulnerabilidade da população e os processos de corridas de detritos e inundações bruscas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Luzia Matos de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-19052021-170904/
Resumo: A recorrência dos cenários críticos em estudos voltados a redução de risco ressalta os limites do conhecimento, no que tange a interdependência entre as variáveis do perigo às corridas de detritos e a vulnerabilidade alcançada pelos elementos atingidos. No Brasil, as corridas de detritos estão sempre associadas aos níveis de catástrofe, diante dos elevados registros que contabilizam os danos e as perdas decorrentes, sem o aproveitamento, contudo, de estudos voltados a vulnerabilidade. Nesse contexto, o objetivo central da pesquisa foi avaliar a condição de vulnerabilidade da população aos processos de corridas de detritos e inundações bruscas. Para tanto, adotou-se o método SAVE (Spatial Approach to Vulnerability Assessment) estabelecendo os fatores e dimensões de análise pertinentes ao processo por meio 5 etapas: 1) Mapeamento dos processos de corridas de detritos e inundações bruscas, 2) Seleção e cálculo dos índices de vulnerabilidade, 3) Elaboração de seus indicadores, tendo em base as dimensões de análise: sensibilidade, exposição e déficit de resiliência. 4) Construção da vulnerabilidade final e 5) Avaliação da vulnerabilidade obtida e os eventos de 2014. Foram mapeados 70 setores censitários, sendo 42 urbanos e 28 rurais, abrangendo os municípios de Apiaí, Itaoca e Ribeira. A condição da vulnerabilidade alcançada variou desde as classes muito alta a baixa, principalmente pela ação da exposição populacional, que ao se aproximar da sensibilidade alcançou a vulnerabilidade máxima em 2,85% dos setores de estudo. Nos casos em que ela se aproximou do déficit de resiliência a vulnerabilidade variou entre baixa, 24,28%; média 38,57% e alta 34,28%. Destacando os setores atingidos, verificou-se que os 5 dos 7 casos, incluindo o acometido por corridas de detritos, aplicam-se ao segundo caso com vulnerabilidades altas e médias. A recorrência dos cenários críticos em estudos voltados a redução de risco ressalta os limites do conhecimento, no que tange a interdependência entre as variáveis do perigo às corridas de detritos e a vulnerabilidade alcançada pelos elementos atingidos. No Brasil, as corridas de detritos estão sempre associadas aos níveis de catástrofe, diante dos elevados registros que contabilizam os danos e as perdas decorrentes, sem o aproveitamento, contudo, de estudos voltados a vulnerabilidade. Nesse contexto, o objetivo central da pesquisa foi avaliar a condição de vulnerabilidade da população aos processos de corridas de detritos e inundações bruscas. Para tanto, adotou-se o método SAVE (Spatial Approach to Vulnerability Assessment) estabelecendo os fatores e dimensões de análise pertinentes ao processo por meio 5 etapas: 1) Mapeamento dos processos de corridas de detritos e inundações bruscas, 2) Seleção e cálculo dos índices de vulnerabilidade, 3) Elaboração de seus indicadores, tendo em base as dimensões de análise: sensibilidade, exposição e déficit de resiliência. 4) Construção da vulnerabilidade final e 5) Avaliação da vulnerabilidade obtida e os eventos de 2014. Foram mapeados 70 setores censitários, sendo 42 urbanos e 28 rurais, abrangendo os municípios de Apiaí, Itaoca e Ribeira. A condição da vulnerabilidade alcançada variou desde as classes muito alta a baixa, principalmente pela ação da exposição populacional, que ao se aproximar da sensibilidade alcançou a vulnerabilidade máxima em 2,85% dos setores de estudo. Nos casos em que ela se aproximou do déficit de resiliência a vulnerabilidade variou entre baixa, 24,28%; média 38,57% e alta 34,28%. Destacando os setores atingidos, verificou-se que os 5 dos 7 casos, incluindo o acometido por corridas de detritos, aplicam-se ao segundo caso com vulnerabilidades altas e médias.