Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1974 |
Autor(a) principal: |
Torquato, Joaquim Raul Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-04082015-075515/
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Resumo: |
O autor inicia o presente trabalho localizando e caracterizando a área estudada e fazendo uma retrospectiva histórica da evolução dos conhecimentos sobre a região. No segundo capítulo procura dar uma idéia dos métodos de trabalho e técnicas usadas quer nos trabalhos de campo, quer nos estudos laboratoriais, especialmente no que se refere às determinações radiométricas. A geologia está descrita no terceiro capítulo. Começa-se com uma breve resenha geomorfológica sobre os principais aspectos da região, descrevendo-se seguidamente as características geológicas de cada uma das unidades mapeadas. Continua-se, fazendo braves referências à geologia econômica, hidrologia e vestígios arqueológicos encontrados durante o decorrer dos trabalhos. Especial referência é dada à evolução geocronológica com a caracterização de cinco eventos tectônicos: Pan-Africano (550 \'+ OU -\' 100 m.a.), Kibariano (950 \'+ OU -\' 100 m.a.), Muende (1300 \'+ OU -\' 100), Namib (1675 \'+ OU -\' 72) e Eburneano (200 \'+ OU -\' 200). Os dois primeiros (Pan-Africano e Kibariano) e o último (Eburneano) já eram descritos em várias regiões da África, os eventos Muende e Namib são descritos pela primeira vez. São igualmente descritas algumas manifestações anorogênicas que afetaram a porção angolana da Plataforma Africana. O quarto capítulo é dedicado à interpretação da evolução geológica de Angola. Definiram-se algumas unidades estruturais que condicionaram a sedimentação fanerozóica (Aulacógeno de Cassanje, Arco do Zaire, Arco de Mocâmedes e Horst do Cuanza) e procura-se interpretar resumidamente a sua história Pré-Cambriana. Como apêndice, procuramos, através dos dados disponíveis, elaborar, ao que sabemos, a primeira aproximação de uma tectônica de Angola. Termina-se este trabalho apresentando no quinto capítulo uma tentativa de correlação geológica Pré-Cambriana entre a região costeira da América do Sul e África. Propõe-se a existência de um geotumor que ligaria os arcos de Mocâmedes em África e Ponta Grossa no Brasil e conclui-se pela existência de uma geossutura de proporções gigantescas que atravessaria toda a África, ligando as cidades de Moçâmedes e Djibouti. |