Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Macedo, José Marcos Mariani de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8143/tde-13022008-110231/
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Resumo: |
O objetivo do trabalho é analisar alguns elementos retóricos e estilísticos de certos hinos gregos de várias épocas. Partindo deles, são estudos também alguns hinos da tradição indiana mais antiga, contidos no Rig Veda, a fim de sugerir traços comuns a essas duas tradições hínicas indo-européias e as suas respectivas especificidades. A tese procura apontar, com base na leitura de hinos paradigmáticos, as estratégias formais dos poetas para louvar a divindade. A preocupação básica é com as estruturas dos hinos, com os expedientes de que se vale o poeta para expressar seu louvor. São descritos os meios com que, no hino grego, a divindade é atraída para perto e como, em certos poemas, essa convenção é quebrada para alcançar efeitos literários. Estudam-se pares contrastantes que estruturam a composição de determinados hinos e também como esse mesmo contraste, em outros casos, é deliberadamente borrado em benefício do louvor. Quanto aos hinos rigvédicos, sugere-se uma forma peculiar a partir do qual se estruturam, a saber, a partir do seu centro. Conclui-se que, em ambas as tradições - a grega e a indiana - o hino é uma oferenda que instaura entre deus e devoto uma relação de reciprocidade na qual ele próprio, hino, atua como objeto de troca - um objeto de troca digno da estima divina, que chama atenção sobre si mesmo à força da sua elaboração estilística e retórica. |