Ensino, Matemática, História, professores, engenheiros, formação: algumas relações e discussões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pinto, André Roberto da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48136/tde-17062024-145112/
Resumo: Esta pesquisa de doutorado, inicialmente voltada ao âmbito histórico, propôs investigar práticas de professores engenheiros que lecionavam Matemática na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), situando-se no período entre o início da República e o início do século XX, até aproximadamente 1934. A investigação histórica concentrouse no contexto da criação da USP, tentando, também, analisar os espectros possíveis que permeavam as disputas pelas disciplinas de Matemática na Poli-USP. O texto trouxe aspectos políticos, disputas financeiras e de poder, além de motivos educacionais e ideológicos que permearam esse processo. Isto levou a uma autorreflexão sobre a prática docente, resultando numa abordagem que transitou entre Educação Matemática e História da Educação Matemática. Os pensamentos desenvolvidos ao longo da trajetória de estudos históricos contribuíram para a análise dedicada às práticas de ensino e à Educação Matemática em um contexto de Educação Tecnológica. Apoiada uma variedade de materiais como fonte, incluindo livros, periódicos, entrevistas e regulamentos institucionais, a pesquisa buscou respaldo metodológico na teoria da História Cultural, especialmente nos estudos de Michel de Certeau e Roger Chartier, e em teorias da Educação Matemática, em particular da Etnomatemática.