Estudo da segurança à vacina quadrivalente contra papilomavírus humano (HPV) em meninas e adolescentes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e dermatomiosite juvenil (DMJ)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pinto, Natália Balera Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17144/tde-03102019-161354/
Resumo: Pacientes com doenças autoimunes tem maior risco de contrair infecção pelo HPV e evoluírem para lesões pré-neoplásicas e neoplásicas. Este estudo teve por objetivo determinar a segurança da vacinação contra o HPV em meninas e adolescentes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ) e Dermatomiosite Juvenil (DMJ), através da verificação da ocorrência dos eventos adversos pós-vacinação (EAPVs) e da avaliação da atividade das doenças antes e depois da vacina. Estudo de intervenção prospectivo multicêntrico em meninas e adolescentes (9-20 anos) com diagnóstico de LESJ ou DMJ. A vacina utilizada foi a HPV quadrivalente no esquema de 3 doses (0-2-6 meses). Um diário de possíveis EAPVs foi entregue a todos os vacinados para ser preenchido por 14 dias consecutivos após cada dose da vacina. A atividade das doenças foi avaliada antes e após as doses por meio de um conjunto de medidas clínicas e laboratoriais e índices de atividade das doenças (o Systemic Lupus Erythematosus Disease Activity Index (SLEDAI) para pacientes com LESJ, o Childhood Myositis Activity Score (CMAS) e o Manual Muscle Testing (MMT) para pacientes com DMJ) validados internacionalmente. Para verificar se houve diferença na ocorrência dos relatos dos EAPVs entre os grupos de pacientes com LESJ e com DMJ foi utilizado o cálculo da razão de prevalência e, para a analisar se houve influência de alguma variável na ocorrência dos EAPVs pós 1ª, 2ª e 3ª doses foi empregado o algoritmo conditional inference trees. Foram incluídas 222 com LESJ, 41 com DMJ e 40 controles. Observou-se que a frequência dos EAPVs locais foi semelhante em pacientes e controles. Nenhum evento adverso grave (EAG) foi relatado durante o estudo. Não foi identificada piora da doença de base relacionada à vacinação. A vacina mostrou ser bem tolerada e segura nessas pacientes.