Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Antonio Gutemberg da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-24062024-173050/
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Resumo: |
Sendo a Amazônia, especificamente Amazonas e Pará, no século XIX e início do século XX um espaço onde se formou a maior comunidade judaica até então existente no Brasil, fruto da imigração de judeus africanos, mais precisamente do Nordeste da África, onde se situa o Marrocos, a presente tese, que se intitula \"Abrindo a Porta do Céu: Solidariedades e tensões na formação das comunidades judaicas da Amazônia (Amazonas/Pará 1810-1920)\" busca problematizar como essa comunidade judaica se formou em meio a solidariedades e tensões construídas por sujeitos que habitavam o espaço em questão e/ou para além deste. Neste caminho é necessário pensar que a temporalidade proposta é marcada por uma série de prerrogativas legais que advém da formação do Estado Brasileiro, e, que assim acaba por atrair muitos imigrantes. No primeiro capítulo, refletimos acerca da historiografia do tema e das circunstâncias que corroboram com a vinda dos judeus africanos; no segundo capítulo tratamos das sociabilidades, do encontro dos judeus consigo e com os outros; e, no terceiro capítulo, problematizamos as redes de narrativas que instituem o Judeu como o Outro, a partir de conceitos de etiquetamentos, rótulos e estigmas. Nosso percurso teórico se baseia na História Social, amparado em autores como Baron (1974), Bloch (2001), Carneiro (2014), Falbel (2008). Tendo como fontes primordiais periódicos e códices impressos do período temporal estudado, além de outros documentos escritos como cartas, fundos pessoais, revistas e fotografias. Metodologicamente, tais fontes foram pensadas por meio da análise do discurso, permitindo perceber as marcas que foram imputadas nos judeus, e resultaram em alteridades, etiquetamentos, rotulações e estigmas, no afã de refletir o quanto estas demarcações passam a fazer parte da identidade de um povo, que consequentemente passam a constituir a identidade do povo brasileiro |