Efeitos da desnutrição protéica precoce e da estimulação ambiental sobre parâmetros bioquímicos e comportamentais em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Sampaio, Valdomiro de Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-27082009-120622/
Resumo: O presente estudo investigou os efeitos da desnutrição protéica e estimulação ambiental sobre parâmetros bioquímicos em ratos. Foram quantificadas as concentrações de poliaminas no córtex frontal, estriado e hipocampo, corticosterona plasmática e atividade da sintase do óxido nítrico no hipocampo. O comportamento exploratório foi analisado no labirinto em cruz elevado (LCE). Os animais receberam dietas contendo 16% (controles - C) ou 6% (desnutridos - D) de proteína e foram divididos em grupos estimulados ou não estimulados. A desnutrição elevou o nível de corticosterona circulante, diminuiu o conteúdo protéico plasmático e diminuiu a ansiedade. Os ratos não estimulados testados no LCE apresentaram nível elevado de corticosterona circulante, diminuída atividade da NOS no hipocampo, menor conteúdo protéico e de poliaminas no córtex frontal, estriado e hipocampo. A estimulação diminuiu o número de entradas nos braços abertos no LCE nos animais do grupo D e aumentou o número de entradas nos braços fechados nos animais do grupo C. A estimulação aumentou a frequência e tempo gasto em comportamentos de avaliação de risco. Estes resultados sugerem que ambos, a desnutrição e o teste no LCE são situações estressantes, como indicado pela elevação dos níveis de corticosterona. Estes resultados são consistentes com menor ansiedade e/ou maior impulsividade nos animais do grupo D.