Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Márcia Fábia Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42134/tde-21082023-153413/
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Resumo: |
A caquexia é uma síndrome multifatorial subjacente de etiologia complexa. Perda de peso involuntária, redução da atividade funcional, alterações imunológicas, metabólicas e inflamatórias estão entre suas características. Ela é descrita como uma perda importante e progressiva de massa muscular esquelética e uma presença marcante de processo inflamatório, causando um caos metabólico no hospedeiro. A suplementação de leucina tem se mostrado segura e eficiente em indivíduos saudáveis e estudos com animais, com efeitos positivos no ganho de massa muscular e modulação da inflamação. O objetivo deste trabalho foi verificar se a suplementação com leucina em pacientes com câncer pode atenuar o catabolismo proteico e/ou aumentar a proteogênese, bem como avaliar o efeito da suplementação sobre parâmetros inflamatórios. Foi um estudo duplo cego, randomizado, controlado com placebo. Pacientes com câncer de cabeça e pescoço (grupo C) (n=23) e idosos sem câncer (grupo SC) (n=18) foram divididos em 4 grupos e suplementados com leucina (CL ou SCL) ou placebo (CP ou SCP), 6g/dia, por 28 dias. Os dados foram analisados e comparados intra e intergrupos. Dados de antropometria, massa muscular e composição corporal foram avaliados por DEXA e BIA. Para avaliar função foi utilizado velocidade de marcha (VM) e a força de preensão palmar (FPP) por dinamômetro. O nível de significância adotado foi p<0,05. Foi observado diferença estatística entre os grupos (SCL x CL) na avaliação do índice de massa muscular (IMM). O grupo SCL apresentou melhora no IMM quando comparado com o SCP. Não foram observadas diferenças estatísticas nos parâmetros inflamatórios, bioquímicos, antropométricos e de qualidade de vida. Em conclusão, 4 semanas de suplementação de leucina não foram suficientes para provocar melhora nos parâmetros inflamatórios ou no ganho de massa muscular em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. |