Determinação da digestibilidade de alimentos, através da técnica do saco de nylon mais pepsina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1977
Autor(a) principal: Carvalho, Eline Menezes Romero de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20240301-154355/
Resumo: O método de determinação da digestibilidade pela técnica do “saco de nylon” seguido de digestão em pepsina clorídrica, foi empregado para o feno de Rhodes e para o farelo de coco. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 6 repetições e 4 tratamentos, quais sejam: A, 100% de feno de Rhodes; B, 85% de feno de Rhodes associado a 15% de farelo de coco; C, 70% de feno de Rhodes associado a 30% de farelo de coco; e D, 100% de farelo de coco. Os coeficientes de digestibilidade dos diversos nutrientes obtidos através da técnica do “saco de nylon” mais pepsina foram comparados com os obtidos “in vivo”, para os tratamentos A, B e C, através do delineamento inteiramente casualizado. As observações durante a condução do experimento, a análise e interpretação dos dados obtidos proporcionaram os seguintes resultados e conclusões: 1º) A posição dos sacos de nylon nas barras de acrílico e as diversas épocas de utilização do animal fistulado não influenciaram sobre os coeficientes de digestibilidade dos diversos nutrientes; 2º) A proporção ideal estimada do farelo de coco na mistura com o feno, de Rhodes, para maior digestibilidade da Matéria Seca foi de 17,48%; para o Extrato Etéreo foi de 21,10%; para a Proteína Bruta foi de 29,01%, e para o Extrativo não Nitrogenado foi de 16,49%. Para Fibra Bruta digestível, o efeito foi linear, isto é, à medida que se aumentou a proporção de farelo de coco, a digestibilidade da fibra diminuiu; 3º) A digestibilidade da Fibra Bruta determinada através da técnica do “saco de nylon” mais pepsina foi equivalente à obtida “in vivo”, sendo que para os demais nutrientes houve variação de equivalência conforme o tratamento; 4º) Através da técnica do “saco de nylon” mais pepsina, o valor em NDT obtido para o farelo de coco, empregando-se a média dos coeficientes de digestibilidade dos tratamentos B e C, foi de 68,76%, enquanto que pelo método “in vivo” o valor obtido havia sido de 71,06%. Para o tratamento D, o valor em NDT foi de 68,08%. Os valores de NDT obtidos “in vitro” foram semelhantes e pouco maiores que o valor obtido “in vivo” por digestibilidade associada. Praticamente não teria havido efeito de associação sobre a digestibilidade dos alimentos. 5º) Considerando-se apenas o tratamento A, o método “in vivo” proporcionou o valor de NDT igual a 44,81%, enquanto através de “saco de nylon mais pepsina” o valor do feno mm NDT foi do 58,38%.