Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Mikael Peric de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100132/tde-17102016-110242/
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Resumo: |
A desigualdade material hereditária teria surgido no registro arqueológico pela primeira vez por volta de 6.500 A.C. na região da Mesopotâmia, tendo posteriormente emergido de maneira independente em diferentes localidades e contextos, dentro de um intervalo de tempo relativamente curto. Muitas teorias foram propostas para explicar os fenômenos, porém sua compreensão permanece em aberto. Buscou-se, aqui, abordar a questão sob a perspectiva dos Sistemas Adaptativos Complexos, construindo um Modelo Baseado em Agentes que teve como base teórica a literatura que trata da questão, focada nos últimos vinte anos do debate, aprofundada em dois estudos de caso: a Mesopotâmia e a Costa Noroeste da América do Norte. Dos nove parâmetros testados oito apresentaram relação direta com a assimetria material dos indivíduos podendo colaborar com a emergência da desigualdade material hereditária, de forma que fomos levados a considerar a igualdade material e a cooperação presente entre os caçadores e coletores como propriedades decorrentes de uma estrutura social de criticalidade auto-organizada |