Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Ferretti, Marco Antonio de Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39134/tde-30052011-084826/
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Resumo: |
Meninas e meninos são educados para agirem de formas opostas em diversos campos. A maioria dos meninos aprende a gostar de atividades agressivas e competitivas, ao passo que elas aprendem a gostar de atividades rítmicas ou relacionadas às tarefas domésticas, atividades estas que pouco se assemelham às lutas. Com o intuito de identificar os sujeitos e as instituições que influenciam a vida das lutadoras, realizaram-se entrevistas com cinco lutadoras que foram campeãs mundiais ao menos uma vez em sua modalidade. A análise dos dados foi por meio da dialética. Na infância, as lutadoras brincavam juntamente com os meninos, mas não deixaram de participar de brincadeiras socialmente classificadas como femininas. Não foram estigmatizadas nas aulas de Educação Física por serem habilidosas, mas o foram fora dessas aulas. Ao ingressarem na modalidade, elas não foram cobradas por resultados. Por serem grandes lutadoras, não tiveram dificuldades em serem aceitas em um ambiente de treino predominantemente masculino; assim, elas disputam o espaço entre eles, embora os homens se esforcem para manter a superioridade masculina. Algumas federações, confederações e organizadores de campeonatos premiam as mulheres de forma inferior em relação aos homens, o que caracteriza discriminação de gênero |