Síntese de hibrido Ritonavir/Lopinavir como inhibidor de protease do vírus HIV-1 e estudo do núcleo 1,3,5-triazina em busca de derivados com atividade biológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Páez González, María Teresa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HIV
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60138/tde-04092019-142347/
Resumo: Diversas pesquisas foram realizadas ao longo das últimas décadas, levando ao desenvolvimento de um grande número de fármacos para o tratamento de doenças como HIV, câncer e outros vírus. No entanto, a administração a longo prazo destes fármacos está associada à geração de síndromes, à aparição de novas doenças e abandono do tratamento. Nesse sentido, e com o intuito de buscar moléculas menos prejudiciais, decidimos realizar o estudo de dois tipos de possíveis novos fármacos. O primeiro deles a partir do estudo metodológico de intermediários provenientes de aminoácidos modificados, visando a obtenção de um composto híbrido que poderá atuar como inibidor de protease do vírus do HIV-1, e o segundo a partir do estudo de reatividade do anel 1,3,5-triazina, partindo do cloreto cianúrico e do analise de reações com diversos nucleófilos. Os nossos resultados mostraram que no caso da síntese do híbrido, a dificuldade na purificação dos compostos impediu obter todos os intermediários propostos pelo que a molécula final não foi obtida. Os resultados das triazinas foram mais promissórios, uma vez que a partir dos estudos teóricos foram determinadas possíveis moléculas com atividade biológica, foi determinado que existem mais condições a serem controladas nas reações do cloreto cianúrico. Os derivados propostos foram sintetizados e a atividade biológica foi avaliada. Os resultados biológicos mostraram existe interação molecular das triazinas sintetizadas com diferentes tipos de células de câncer. Finalmente, como parte de nossos estudos de reatividade de triazinas, foram sintetizados derivados de triazina-BODIPY, onde observamos que a extensão da conjugação do anel 1,3,5-triazina, modifica as características fotofísicas do fluoroforo. Todos estes estudos permitem pensar nas triazinas como núcleos interessantes para estudos posteriores