Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Borges, Talita Pavarini |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-12092014-121940/
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Resumo: |
Introdução: A Enfermagem apresenta alta possibilidade de desenvolvimento de lombalgia ocupacional por suas características laborais e condições de trabalho, impactando na qualidade de vida dos trabalhadores, níveis de absenteísmo e sobrecarga do sistema de Saúde. A massagem é apontada como um tratamento aceitável e adequado para lombalgia, uma vez que há benefícios na diminuição de dor e aumento do bem-estar. Objetivo: Avaliar a eficácia da massagem para diminuir a lombalgia ocupacional. Método: Ensaio clínico randomizado com a equipe de Enfermagem de um Pronto-Socorro da Grande São Paulo. Após aprovação pelo CEP-EEUSP nº20328, aqueles que se enquadraram nos critérios de inclusão assinaram o Termo de Consentimento Livre-Esclarecido, preencheram o questionário de Dados Sócio-demográficos e de Morbidade, responderam qual o escore atual da dor pela Escala de Estimativa Numérica da Dor e preencheram o Questionário de Avaliação Funcional de Oswestry, com reaplicação deste na 6ª e 12ª. Os sujeitos com intensidade de dor moderada fizeram parte do estudo, sendo randomizados aleatoriamente em grupo intervenção (G1-Massagem por acupressão), grupo placebo (G2- aplicação do Laser Arseneto de Gálio 904nm desligado) e controle (G3-resposta a questionário). Os grupos G1 e G2 receberam a técnica da massagem e aplicação de Laser por 20 minutos, 2 vezes por semana, respectivamente, durante 6 semanas, totalizando 12 sessões, aplicadas pela pesquisadora responsável, no pós-plantão. O G3 não recebeu nenhuma intervenção, respondendo apenas aos questionários. Resultados: Participaram da pesquisa 43 sujeitos, correspondendo a 63,2% do total de trabalhadores do Pronto-Socorro. A duração da dor intermitente apresentou maior concentração com 51,2%. O tipo de dor em queimação ficou em destaque com 23 (54,8%) sujeitos. Tanto como fator desencadeante como de piora, a manipulação de paciente ficou em primeiro lugar, ambos com 34,9%. A média da Escala de Estimativa Numérica da Dor na avaliação 1 entre os três grupos, foi de 5,7, correspondente a dor moderada. O G1 obteve 6,4 na primeira avaliação; 3,4 na segunda e ao término da pesquisa chegou a 0,9. O G2 iniciou a pesquisa com média de intensidade de dor de 5,7; 4,8 na segunda avaliação e 4,7 na terceira. No G3 as três avaliações apresentaram os seguintes valores, respectivamente: 5,0; 5,3; 5,9. A média do Questionário de Oswestry na avaliação 1, entre os três grupos, foi de 36,3%, correspondente a incapacidade moderada. O G1 obteve 44% na primeira avaliação; na segunda sessão, a incapacidade passou a 20,9%, finalizando com 16,6%. O G2 iniciou com 35,5% em média, passou a 33,5% na segunda avaliação e 32,5%, na terceira. O G3 permaneceu na faixa de 21 a 40%. A aplicação da massagem apresentou um tamanho de efeito de 86% entre o início e fim do tratamento sobre a dor e 63% no Questionário de Oswestry. Conclusões: A massagem foi eficaz para diminuir a lombalgia ocupacional dos trabalhadores de Enfermagem, à medida que os escores de dor passaram de moderada para leve. Assim como foi positivamente eficaz na influência das atividades laborais e de vida diária, com mudanças nos escores do Questionário de Oswestry de incapacidade intensa para mínima. NTC 01315197. |