Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Manzano, Roberta Munhoz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-16102014-110912/
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Resumo: |
Introdução: A piora da função muscular respiratória pós-cirurgia aumenta o risco de hipoventilação, hipóxia, atelectasia e infecções. O fisioterapeuta tem um papel essencial na recuperação desses pacientes. O objetivo da pesquisa foi avaliar se a intervenção da fisioterapia respiratória no pós-operatório imediato de pacientes submetidos à cirurgia abdominal alta eletiva, em sala de recuperação pós-anestésica, resulta em melhor função pulmonar, observando valores de espirometria e oximetria de pulso e dados da evolução clínica. Métodos: O estudo é do tipo ensaio clínico prospectivo e aleatorizado observando-se valores de espirometria e oximetria de pulso. Também foi realizada análise retrospectiva dos prontuários. Os grupos foram avaliados no pré-operatório e no segundo pós-operatório (espirometria, oximetria de pulso, exame físico, escala analógica de dor). O grupo experimental recebeu fisioterapia respiratória na recuperação pós-anestésica. Resultados: Não houve diferença entre os valores espirométricos, de pico de fluxo expiratório e de saturação de oxigênio entre os grupos controle e experimental. No presente estudo a saturação de oxigênio melhorou após a fisioterapia (p=0,029). Porém essa melhora não se manteve até o segundo pós-operatório. Também foi avaliado o tempo de internação, tempo cirúrgico, escala analógica de dor e complicações pós-operatórias, não houve diferenças entre os grupos. Conclusões: A espirometria não se mostrou sensível para detectar eventual piora da função pulmonar no segundo pós-operatório. A saturação de oxigênio atingiu números próximos aos do pré-operatório após exercícios de fisioterapia. A fisioterapia respiratória no pós-operatório imediato não causou dor ao paciente |