Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Caroline Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/71/71131/tde-01112019-160409/
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Resumo: |
Quando pensamos em moedas logo vem à mente o disco metálico que serve como ferramenta econômica em nossa sociedade atual, entretanto quando nos propomos a observar atentamente estes objetos notamos que eles geralmente carregam símbolos e figuras ligados ao seu Estado emissor de origem. Se atualmente temos essa noção sobre a moeda, qual seria a trajetória por trás desse artefato? A Numismática surge como um meio de revisarmos a funcionalidade da moeda ao longo da História, e para entendermos o papel dela como objeto de pesquisa. A proposta para esta dissertação é através de determinado cenário buscar no escopo definido os possíveis vínculos entre a iconografia monetária e as relações políticas do período, ou seja, traçar como a imagética religiosa estava ligada à política e cultura locais, assim como por tratarse de um estudo sobre moedas podemos também traçar relações econômicas. A chamada Magna Grécia, que corresponde ao atual Sul da Itália, passa a ser ocupada pelos gregos a partir do século VIII a.C. e a emitir moedas no século VI a.C., a emissão de moedas é um dos fatores que denotam a relevância da região na conjuntura mediterrânica durante a Idade Antiga. Ao notarmos, portanto, o desenvolvimento da Magna Grécia no contexto pan-helênico e a relação dos gregos com o culto a Atena, escolhemos observar como que o culto à essa divindade se difundiu no Mediterrâneo através da observação da sua representação em moedas, aqui especificamente na Magna Grécia, nos séculos V e IV a.C., através do levantamento sistematizado e apresentado como fruto desta pesquisa. Discorreremos, portanto, sobre a região e as moedas emitidas contendo Atena e/ou seus atributos, e como através delas podemos elaborar um perfil sobre a divindade e seu culto no contexto, e também buscar compreender seu uso como tipo monetário, através do paralelo com a História local (Magna Grécia e suas pólis) e de possíveis influências tipológicas que circulavam na Grécia Ocidental, especificamente dentro do âmbito monetário. |