Um estudo sobre os relacionamentos entre formas de distribuição da capacidade produtiva e sistemas de programação e controle da produção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Souza, Fernando Bernardi de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18135/tde-12042017-162631/
Resumo: A maioria das pesquisas na área de alocação de capacidades entre recursos de uma linha de manufatura propõe as formas balanceadas e em bowl como as mais eficientes para o desempenho de linha como um todo. A maior parte destes estudos é baseada em sistemas simplificados de empurrar a produção, desconsiderando sistemas mais atuais de planejamento e controle da produção (PCP). Por outro lado, estudos referentes à eficiência de sistemas de planejamento e controle da produção não consideram o efeito que critérios distintos de alocação de capacidades podem ter seus desempenhos. Este trabalho tem como objetivo estudar o relacionamento entre as políticas de alocação de capacidades e os sistemas de PCP. O principal critério de desempenho adotado foi o throughput, obtido segundo níveis médios e máximos de estoque em processo em uma linha de produção com cinco recursos. Foram estudados oito tipos de critérios de alocação de capacidades e quatro tipos de sistemas PCP, segundo três níveis de desbalanceamento de cargas, três níveis de coeficiente de variabilidade dos tempos de processamento dos recursos e cinco níveis máximos de estoque em processo. Foi utilizada uma ferramenta de simulação para criar modelos e simular 1386 cenários distintos. Como resultado, percebeu-se uma estreita interdependência entre políticas de alocação e sistemas de PCP. A pesquisa identificou; ainda, que não há um critério de alocação de capacidades nem um sistema de PCP que se mostre melhorem todas as condições testadas, contrariando diversos estudos sobre o tema.