Avaliação psicológica e qualidade de vida de pacientes submetidos ao transplante de medula óssea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Almeida, Ângela da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-06122024-152159/
Resumo: O Transplante de Medula Óssea (TMO) enquanto modalidade terapêutica, tem implicações físicas e psicossociais que só mais recentemente têm sido estudadas. Entre os componentes que avaliam a qualidade de vida dos pacientes submetidos ao TMO, em geral, estão o desempenho físico, o estado psicológico e a interação social. Objetiva-se no presente estudo avaliar as condições psicológicas e a qualidade de vida de pacientes submetidos ao TMO no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP. Para esse fim, procedeu-se à avaliação de dez pacientes adultos, do sexo masculino, sendo cinco pacientes avaliados na situação de adaptação inicial (três a quatro meses, pós-alta da enfermaria do TMO) e cinco pacientes avaliados na situação de adaptação a longo prazo (12 meses, no mínimo, pós-alta da enfermaria do TMO). Os pacientes foram avaliados individualmente através das seguintes técnicas: Entrevistas semi-estruturadas, Questionário de Auto-Avaliação Ansiedade Traço-Estado - IDATE, Escala de Locus de Controle de Levenson, Escala de Ansiedade e Depressão para Hospital Geral, Técnica de Rorschach e Desenho da Figura Humana, sendo os dados cotados conforme as recomendações de cada técnica. A análise das técnicas separadamente e a integração dos dados sob a forma de estudos de caso, sugeriram que o nível de adaptação pós-TMO guarda relações com o padrão prévio adaptativo, indicando que frente ao impacto do TMO as defesas com base na inibição e restrição tendem a ser exacerbadas como forma de ajustamento psicossocial. Tal funcionamento sugere a necessidade de uma abordagem psicológica desses pacientes, em um contexto multidisciplinar de atendimento.