Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lemos, Fabiola Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-08122023-115347/
|
Resumo: |
O câncer de colo uterino (CCU) possui altas taxas de incidência e mortalidade entre as mulheres, sendo um desafio para os sistemas de saúde as baixas coberturas do exame Papanicolaou juntamente com as desigualdades no acesso. Esta realidade foi detectada no trabalho da pesquisadora junto à Superintendência Regional de Saúde de Passos-MG, ao dar suporte técnico aos municípios em políticas públicas no âmbito da atenção primária à saúde. Assim, o objetivo dessa dissertação foi analisar as ações de prevenção e controle do CCU em uma região de saúde. Foi desenvolvido uma pesquisa exploratória de abordagem quantitativa. Na primeira etapa foram levantados dados públicos de cobertura vacinal da HPV, do exame citopatológico do colo uterino e do número de casos e incidência do CCU. Na segunda etapa foram levantados os recursos disponíveis nos municípios por meio de formulário eletrônico com a participação de 25 profissionais que atuam como referências técnicas da saúde da mulher e na terceira etapa foi desenvolvido o produto tecnológico com recomendações de ações de prevenção e controle do CCU e um passo a passo orientando no levantamento dos indicadores de cobertura vacinal e exame citopatológico do colo uterino. Os resultados evidenciaram que a melhor cobertura da vacinação contra o HPV foi nas primeiras doses e na faixa etária de 9 e 10 anos. Em relação ao exame citopatológico do colo uterino, a média de cobertura na faixa etária de 25 a 64 anos alcançada pelos municípios nos períodos avaliados se deu próximo de 80% nos anos de 2016 e 2017, ficando na casa dos 40% nos anos de 2018 a 2021. A incidência do CCU na análise regional apresentou um resultado de 14,6/100.000 mulheres, sendo este abaixo da média do Brasil e acima da média do estado de Minas Gerais. Quanto às respostas obtidas por meio do formulário eletrônico, evidenciou a coleta do exame citopatológico descentralizada para as UBS e coletada predominantemente pelo enfermeiro. As ações desenvolvidas voltadas para o CCU nos municípios corroboram com as encontradas nas produções científicas atuais, destacando a educação permanente e continuada dos profissionais e a educação em saúde voltadas para a conscientização das mulheres. O produto tecnológico foi desenvolvido para auxiliar os profissionais de saúde para o manejo e acompanhamento do CCU pelas equipes locais e municípios da região estudada. O presente estudo mostrou que o conhecimento dos indicadores juntamente com o manejo clínico adequado e a garantia das políticas públicas são fatores indispensáveis para a prevenção, detecção precoce e controle da doença. |