Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Pessalacia, Juliana Dias Reis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-29052006-105800/
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Resumo: |
A precaução com riscos e prejuízos na utilização de instrumentos de pesquisa interacionais, tais como questionários e entrevistas, ainda é muito pequena, visto que, a maioria dos pesquisadores entende que riscos são possibilidades de danos ou agressões ao corpo físico, esquecendo-se que a presença de riscos de ordem moral, emocional ou espiritual pode ocasionar aos participantes da pesquisa prejuízos e, até mesmo, danos a sua saúde mental. Segundo o princípio da não-maleficência proposto por Beauchamp e Childress, o pesquisador tem a obrigação de não infligir danos ou males intencionalmente. Dentro desta perspectiva, uma análise acurada de tais instrumentos de pesquisa deve ser feita, avaliando-se a relação riscos/benefícios. Deve-se também se considerar as precauções quando da inclusão de indivíduos pertencentes a grupos vulneráveis, já que os mesmos apresentam uma maior predisposição a sofrer danos. Estes só poderão ser incluídos na pesquisa se a sua participação for essencial à hipótese que está sendo testada. Um levantamento realizado com protocolos de pesquisa encaminhados a um Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), verificou que uma grande parte dos pesquisadores (14; 15,2%) descreveram os riscos de suas pesquisas com questionário ou entrevista, como inexistentes, devido ao fato de se tratar ?apenas de questionamentos?. Contudo, tais instrumentos podem ser tão evasivos e repletos de riscos quanto às experimentações que envolvem o corpo físico. Deste modo, chama-se a atenção para o fato de que a falta de uma análise crítica e uma descrição dos riscos pelo pesquisador pode acarretar a ausência de medidas a serem utilizadas para evitá-los ou minimizá-los, e, até mesmo, a previsão de uma assistência especializada, caso venham a ocorrer. Palavras chave: bioética; ética em pesquisa; risco; redução do dano; método; coleta de dados. |