Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Alves, Alexandre Truite |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17146/tde-16042025-161658/
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Resumo: |
Parte integrante da bateria de testes da oculomotricidade, o nistagmo optocinético representa um movimento ocular involuntário de acompanhamento visual à objetos em movimento. É constituído por um movimento ocular suave em direção ao estímulo visual móvel sucedido de movimentação rápida em direção oposta. Sua função é de ajudar na estabilização da cena visual na retina, para compensar o movimento do campo visual. As vias neurais geradoras deste possui conexões importantes com o cerebelo. Sabe-se que lesões cerebelares, dos mais diversos tipos, podem provocar alterações quantitativas e qualitativas no nistagmo optocinético. Neste estudo, à principio foi realizado uma revisão de literatura com ênfase nas relações entre o cerebelo e o nistagmo optocinético. Foram constituídos 2 grupos distintos de indivíduos: um grupo de 6 indivíduos com diversos tipos patologias do cerebelo, com idade variando entre 35 e 46 anos, e um grupo controle, constituído por 17 indivíduos voluntários com idade variando entre 18 e 50 anos. O nistagmo optocinético foi analisado em ambos os grupos, utilizando-se como parâmetro quantitativo a variável ganho e como parâmetro qualitativo a morfologia dos registros. A comparação da variável ganho foi realizada entre os dois grupos e à seguir entre ambos os sexos. O aparelho utilizado foi um eletronistagmógrafo computadorizado de 4 canais da marca Micromedical Technologies. Não foram encontradas diferenças no parâmetro quantitativo (ganho) nos dois grupos (controle e patológico). Sexo também não exerceu influência nesta comparação. A morfologia das respostas, porém, apresentou profundas diferenças entre os dois grupos, sendo que o grupo com doenças cerebelares apresentou assimetria nas respostas entre olho esquerdo e olho direito. Assim, conclui-se que o cerebelo possui relações importantes neurais com o nistagmo optocinético e que novos estudos sobre essas relações, envolvendo eletronistagmografia, devem ser realizados. |