Inovação na indústria sucroalcooleira paulista: os determinantes da adoção das tecnologias de agricultura de precisão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Claudia Brito
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-14042009-081421/
Resumo: As tecnologias de Agricultura de Precisão - AP já são adotadas nas lavouras do Brasil, com técnicas cada vez mais produtivas, indispensáveis para garantir a liderança do país na produção agrícola. No entanto, não existem ainda estudos sobre a intensidade do uso das tecnologias de AP no país e dos condicionantes de sua adoção. O desafio central deste trabalho foi, então, investigar o processo de adoção e uso das tecnologias de AP alcançado pela indústria sucroalcooleira no Estado de São Paulo. Para tanto, foram utilizados dados primários, a partir do encaminhamento de questionário a todas as empresas do setor sucroalcooleiro paulista, com o objetivo de se conhecer, não só o grau de adoção e uso das tecnologias de AP, mas também aprofundar a discussão sobre o tema da AP na indústria sucroalcooleira. Assim, foram obtidas informações sobre as características das empresas, as fontes de informação para adoção, os impactos da AP nas empresas e os obstáculos encontrados às práticas de AP. Paralelamente, estimou-se um modelo econométrico lógite para verificar a influência das variáveis estudadas na probabilidade de adoção das tecnologias de AP. As principais conclusões deste trabalho sugerem que a adoção e uso dessas tecnologias trazem resultados positivos para as empresas, como por exemplo, a melhoria no gerenciamento, o aumento da produtividade, a redução dos custos, a minimização dos impactos ambientais e a melhoria da qualidade da cana. A análise econométrica mostrou que a probabilidade de adotar as tecnologias de AP é maior em ordem decrescente de importância, em usinas/destilarias de capital nacional, que fazem parte de um grupo empresarial, de orientação exportadora, de gestão profissional, e que utilizam maior percentual de fontes de financiamento próprio.