Estudo sobre desestabilização de nuvens quentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Carvalho, Antonio José Parente de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20220207-193948/
Resumo: A presente dissertação tem por objetivo mostrar a possibilidade de modificação do regime pluviométrico no Nordeste brasileiro a partir de alterações artificiais em nuvens quentes, abordar o que Já foi feito em outras áreas com problemas semelhantes e mostrar em fotografias o início do mecanismo da precipitação. Isto possibilitaria variações no regime pluvial da citada região em quantidade e tempo. No desenvolvimento do presente trabalho, é apresentado o modelo termodinâmico que caracteriza na atmosfera os fenômenos físicos de tensão superficial e de desenvolvimento de gotículas até a formação de gotas de chuva e sua posterior precipitação. Abordam-se duas metodologias: A semeadura de nuvens por aeronaves, com solução de Cloreto de Sódio (NaCl) em quantidade, no tempo e dimensão de cristais, e a semeadura mediante utilização de geradores de solo que sublima e libera o NaCI para atmosfera. De maneira geral, prevê-se uma maior utilização destas técnicas, pois o Nordeste, sendo uma região crítica no que se refere à água, precisa obtê-la para que haja um fortalecimento da agricultura, pecuária e indústria. Apesar do fato de muitos dos resultados até hoje obtidos nas aplicações dessas técnicas serem alguns favoráveis e outros contrários e a maioria de todos discutíveis, a esta tecnologia, é proposto um maior número de experimentos. Essas operações seriam localizadas e acompanhadas por técnicos especializados por um tempo mínimo de 10 anos para que possam ser avaliada com mais acuidade, devido a variabilidade da pluviometria na região.