Economia açucareira: São Tomé e Príncipe (século XVI ao XVII)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Quaresma, Elvander dos Santos Pedro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-05042017-091736/
Resumo: Os portugueses na sua expansão marítima encontraram nas ilhas do Atlântico uma forma para a implantação de um sistema de colonização fundamentada na exploração comercial de bens primários, dentre eles destacou-se o açúcar. A cana-de-açúcar mostrou-se ser um comércio muito viável nessas ilhas, principalmente em São Tomé, gerando desta forma uma importante fonte de renda para os portugueses. Mão de obra baseada no trabalho escravo, condições favoráveis do clima, técnica de produção, o preço e a demanda deste produto no mercado internacional, assim como a boa fertilidade da terra em S. Tomé, foram os principais alicerces no sucesso do negócio. Rapidamente, em São Tomé, surgiu mais de sessenta engenhos produtores de açúcar, cuja produção era quase toda exportada para a Europa. Alem de açúcar, o país também produzia pimenta (com grande consumo interno) e a exportação de madeiras e posteriormente, cacau, café, óleo de palma, noz de coco e copra. Devido à sua localização, S. Tomé funcionava como entreposto comercial entre África, Europa e, mais tarde, o Brasil.