Biologia e avaliação de danos da cigarrinha da folha Mahanarva posticata (Stal, 1855) (HOM., Cercopidae) em cana de açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Marques, Edmilson Jacinto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20240301-152322/
Resumo: Em vista da importância da cigarrinha Mahanarva posticata (Stal, 1855) (HOM., Cercopidae) como praga da cana-de-açúcar no Estado de Pernambuco, estabeleceu-se o presente trabalho com o objetivo de evidenciar sua biologia, comportamento e conhecer os danos provocados por sua forma jovem e adulta. Os experimentos foram efetuados no laboratório, em condições ambientais à temperatura média de 27,4°C, variando de 26,1 a 28,5°C e umidade relativa média de 72,7% com amplitude de 65,7 a 79,5%. As cigarrinhas foram criadas em plantinhas e pedaços de colmo com bainha de cana-de-açúcar. Os principais resultados obtidos foram: 1.1. Biologia 1.1.1. O acasalamento entre indivíduos da mesma idade, iniciou quando os adultos tinham 23 horas de vida e constatou-se até 4 cópulas tanto para machos como para fêmeas, observando-se uma duração média de 2 h e 56 m para cada acasalamento. 1.1.2. As durações dos períodos médios de pré-oviposição, oviposição e pós-oviposição, foram respectivamente 3,07; 6,67 e 1,20 dias. 1.1.3. A postura por casal foi em média de 101,7 ovos. 1.1.4. A longevidade do macho foi em média de 7,27 dias e da fêmea 11 dias, verificando-se uma proporção sexual de 1 macho para 1 fêmea. 1.1.5. O período de incubação foi de 14 a 39 dias, com maior frequência aos 17 dias, à temperatura média de 27°C, com variação de 25,9 a 28,1°C e umidade relativa próxima a saturação, obtendo-se uma viabilidade de 95,8%. 1.1.6. Constatou-se cinco estágios ninfais, com duração média de 47,9 dias, sendo 7,22; 6,87; 7,43; 10,38 e 16,00 dias, a duração média dos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º instares respectivamente. 1.1.7. O ciclo evolutivo completo, teve uma duração média de 79,14 dias. 1.2. Danos 1.2.1. Um adulto por planta provocou estrias vermelhas e redução de 21,0% de peso em plantas jovens. 1.2.2. Três e cinco adultos por planta, provocaram a “queima” das folhas e posterior morte das plantas jovens. 1.2.3. Com relação as ninfas a análise estatística não revelou diferença significativa entre os pesos das plantas que atuaram como testemunha e aquelas com ninfas. Porém, textualmente pode-se dizer que as plantas com ninfas apresentaram-se mais debilitadas e com 16,5% de redução de peso em relação a testemunha.