Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Passaro, Bruno Martins |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/tde-21112011-095001/
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Resumo: |
Os aceleradores lineares representam a mais importante, prática e versátil produtores de raios-X de alta energia em radioterapia. O comportamento funcional destes equipamentos pode variar devido a defeitos eletrônicos, falhas de componentes ou rupturas mecânicas, ou então podem variar devido ao deterioramento e envelhecimento de seus componentes. A manutenção da qualidade dos tratamentos depende essencialmente da estabilidade dos aceleradores e do controle de qualidade das instituições para monitorar desvios nos parâmetros do feixe. O objetivo deste trabalho consiste em avaliar e analisar a estabilidade do fator de calibração dos aceleradores lineares, bem como os demais parâmetros dosimétricos normalmente incluídos em um programa de controle de qualidade em radioterapia. A média dos fatores de calibração dos aceleradores para o período de aproximadamente quatro anos para os Clinacs 600C e 6EX foram (0,998 ± 0,012) e (0,996 ± 0,014), respectivamente. Para o Clinac 2100CD de 6 MV e 15 MV foi (1,008 ± 0,009) e (1,006 ± 0,010), respectivamente, em um período de aproximadamente quatro anos. Através de análises estatísticas nos três aceleradores lineares verificou-se que os coeficientes de variação dos fatores de calibração apresentaram valores inferiores a 2% o que mostra uma homogeneidade nos dados. Através do cálculo da distribuição normal dos fatores de calibração, verificou-se que para os Clinacs 600C e 2100CD, é esperada uma probabilidade de que em mais de 90% dos casos os valores estejam dentro dos limites aceitáveis segundo o protocolo TG-142, enquanto que para o Clinac 6EX é esperado em torno de 85% uma vez que esse acelerador apresentou diversas trocas de componentes. Os valores do TPR20,10 dos três aceleradores são praticamente constantes e dentro dos limites aceitáveis segundo o protocolo TG-142. Pode-se concluir que um estudo detalhado dos dados do fator de calibração dos aceleradores e do TPR20,10 a partir de um ponto de vista quantitativo, é extremamente útil em um programa de garantia de qualidade. |