Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Ferrer, Luciana Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-05102015-124709/
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Resumo: |
A área de estudo, encontra-se degradada especialmente devido o lançamento contínuo de efluentes na Baía de Santos, Rio Cubatão etc. com fontes difusas de emissão de mercúrio, além da ocupação urbana e industrial, muito próximas. Uma vez detectada a presença de mercúrio no estuário, realizaram-se levantamentos sobre as características geológicas e parâmetros físico-químicos locais, objetivando o estudo do comportamento do mercúrio nesse ambiente. A assembléia mineralógica é composta essencialmente por quartzo, minerais micáceos e fragmentos síltico-argilosos associados ao Complexo Costeiro. Presença de pirita, matéria orgânica e valores de potencial de óxido-redução, indicam estabilidade do mercúrio sob a forma de \'Hg IND. (aq)\' e de HgS. As cargas superficiais negativas das partículas coloidais associadas aos argilominerais facilitam a adsorção de mercúrio iônico e/ou complexado. O mercúrio acha-se associado à matéria orgânica nos sedimentos e nos lodos exerce pouca influência em seu comportamento. Os óxidos-hidróxidos pouco contribuem para a fixação do mercúrio nos sedimentos, mas são decisivos nos lodos. A força iônica influi na mobilidade do mercúrio apenas nos locais sujeitos à variação da maré. Verificou-se experimentalmente que a presença de sais atua na adsorção de mercúrio nos principais minerais da área (caulinita e gibbsita). |