Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Leandro Fraga |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-11082016-152117/
|
Resumo: |
Por volta de meados desse século, haverá 40 megacidades no mundo, quase o dobro das 21 que temos hoje. Cerca de um quinto delas terão mais de 30 milhões de habitantes na sua região metropolitana. A imensa maioria dessas quatro dezenas de enormes aglomerados urbanos se formará em países emergentes, onde as condições de desenvolvimento humano e urbano são menos propícias que o desejável para receber, num espaço tão curto, o desafio de acomodar tamanho contingente de novos habitantes. Esse crescimento poderá trazer consequências não muito simples de serem dimensionadas. Mas é possível desenvolver cenários que permitam antever algumas dessas consequências, para auxiliar no processo de planejamento dos eventos futuros. Para conseguir atingir o objetivo de elaborar cenários que pudessem ser, além de visões sobre o futuro, ferramentas que permitissem ensaios, testes de hipóteses e novas formulações, a elaboração do modelo aqui descrito contou com recursos que vieram de duas metodologias bastante testadas, casos da Dinâmica de Sistemas e da técnica Delphi. O que se procurou fazer foi vencer, com a junção de partes de cada uma delas, as limitações que cada metodologia tem na sua base original. Da Dinâmica de Sistemas, procurou-se aproveitar da completude da análise da cadeia de fatos intervenientes e relações de causa e efeito, sem adotar integralmente a complexidade da sua estrutura total, muito necessária para a montagem de modelos para estudar determinados problemas, mas demasiadamente ampla para questões que necessitam de uma abordagem menos densa. Da técnica Delphi foi utilizada a sua prática de consultas sequenciais a grupos de especialistas, de modo a dar consistência ao processo de simplificação do conjunto de variáveis gerado, sem, no entanto, perder a possibilidade de simular novos cenários apenas com a alteração dos valores e pesos das variáveis, o que, pela característica da metodologia Delphi, só seria possível numa pesquisa inteiramente nova. O conjunto de cenários aqui descrito permite algumas conclusões importantes tanto sobre São Paulo quanto sobre as projetadas 40 megacidades de 2040. E a diversidade de análises possíveis, o número praticamente ilimitado de cenários que podem ser gerados, e a relativa simplicidade para se elaborar e utilizar o modelo proposto foram objetivos que se quis alcançar nesse trabalho. |