Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Brito, Lívia Muzzi Diniz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-23042018-121127/
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Resumo: |
O parto pré-termo, definido como nascimento antes de 37 semanas de gestação, é causa importante de morbidade e mortalidade neonatais, além de possíveis sequelas a longo prazo. Este trabalho trata-se de uma coorte prospectiva cujo objetivo foi analisar quatro possíveis fatores etiológicos do parto pré-termo: estresse, depressão, violência e baixo suporte social, baseado nos dados do projeto temático original: \"Fatores etiológicos do nascimento pré-termo e consequências dos fatores perinatais na saúde da criança: coortes de nascimentos em duas cidades brasileiras\". Um total de 1400 gestantes da cidade de Ribeirão Preto foram entrevistadas durante o pré- natal e logo após o parto, obtendo-se informações sobre história obstétrica e sócioeconômica, grau de estresse, depressão, apoio social e violência doméstica; dados do parto e do recém nascido. Foram identificados 133 (9,7%) partos prematuros, dentre estes 95 (6,9%) partos prematuros espontâneos, excluindo-se partos induzidos e cesarianas eletivas. Foram realizadas análises simples entre os possíveis fatores e também análises ajustadas a diversos itens da história social e obstétrica de cada gestante. O estresse e a depressão foram os dois únicos itens que mostraram associação com o desfecho prematuridade. O estresse foi o único fator que manteve a associação nos modelos ajustados de análise. Verificou-se um risco relativo bruto de 1,82 (IC 1,2 - 2,7) e de 1,60 a 1,75, nos modelos ajustados. O apoio social e histórico de violência física, sexual ou psicológica não mostraram interferência estatisticamente significativa no desfecho. Os resultados são consistentes com dados da literatura atual e apontam a importância de se observar certos sinais e sintomas durante o pré-natal, assim como discutir novas estratégias de acolhimento e tratamento, consequentemente prevenindo o parto pré-termo. |