Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Lossardo, Viviane Vencel dos Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-06022015-184205/
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Resumo: |
O exercício do trabalho em saúde mental é considerado um potencial causador de estresse e esgotamento para os profissionais, podendo influenciar negativamente a assistência prestada. A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem incentivado estudos sobre a satisfação e o impacto do trabalho em profissionais que integram as equipes de saúde mental, a fim de avaliar os serviços oferecidos e consequentemente aprimorar esta assistência. O presente estudo investigou a satisfação e o impacto do trabalho causado em 246 dos 316 trabalhadores do Centro de Atenção Integral à Saúde Santa Rita (CAIS-SR), localizado no interior do estado de São Paulo. Estudo transversal com aplicação de três instrumentos: roteiro de contextualização e escalas IMPACTO-BR e SATIS-BR, em suas formas abreviadas. Os preceitos éticos foram respeitados. Realizou-se análise descritiva dos dados com base na análise estatística inferencial. Os resultados mostraram que a idade média dos participantes é de 44 anos, com predominância do gênero feminino, o qual representa 78,4% dos participantes; 57% dos participantes são casados e a maioria dos profissionais (51%) trabalha na instituição de 11 a 20 anos. A faixa salarial mais frequente era de 1.000 a 1.999 reais, representando 73% dos salários dos participantes. De acordo com a Classificação Econômica Brasil, a categoria B foi a mais frequente, sendo 30,9% (B1) e 37,4 % (B2). O escore médio de satisfação foi de 3,3 e o escore médio de impacto foi de 2, em escala que varia de 1 até 5. Os profissionais se encontram mais satisfeitos com o cuidado prestado e com o relacionamento interpessoal entre os membros da equipe de profissionais deste serviço. Quanto maior a escolaridade menor o impacto relatado pelos trabalhadores e maior a satisfação. Profissionais formados há mais tempo e com mais idade apresentaram escores de impacto menores do que os demais. Portanto, a maioria das características associadas aos menores níveis de satisfação no emprego esteve associada aos mais elevados níveis de impacto do trabalho, portanto há uma associação negativa entre a satisfação profissional e o impacto do trabalho. Os resultados indicam a necessidade de se investir nas condições de trabalho, o que se traduz em investimentos na infra-estrutura física dos serviços e adequação do número de recursos humanos o que poderá propiciar maior participação da equipe no serviço. Sugere-se incentivar programas de saúde do trabalhador, na instituição |