Quantificação de mercúrio total em tecido muscular do Dourado (Salminus maxillosus valenciennes, 1849) do Rio Mogi-Guaçu-SP

• Ano de defesa: 1991
• Autor(a) principal: Castro, Antonio Carlos Leal de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: .
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-28112024-174139/

Escolhidos por amostragem, foram analisados trinta exemplares do dourado (Salminus .maxillosus Valenciemes, 1849), capturados no rio Mogi-Guaçu, para a quantificação de mercúrio total no tecido muscular. Utilizou-se o Espectrofotômetro de Absorção Atômica, com geração de vapor a frio, após digestão líquida do material biológico, e todos os peixes analisados apresentaram teores de mercúrio inferiores ao limite permissível recomendado pela Organização Mundial de Saúde e adotado no Brasil (0,5 g de Hg/g). A cumulação de mercúrio em função do tamanho do peixe, ficou evidenciada através das concentrações crescentes ao longo da amplitude de comprimento da espécie estudada. Os dados foram submetidos à análise de regressão entre as duas variáveis, apresentando um coeficiente de correlação amostral de 0,96, que serviu de base para a estimativa do coeficiente de correlação populacional, o qual está dentro do intervalo de 0,92 a 0,98 com 95% de certeza. A partir da amostra, infere-se que a população de Salminus maxillosus do rio Mogi-Guaçu, não possui teor periculoso de mercúrio, não constituindo risco alimentar. Outras espécies de peixes de nível tráfico inferior, provavelmente, também devem ter teores de mercúrio abaixo do nível permissível. Sendo o peixe um bom bio-indicador, da qualidade das aguas é possível se dizer que, quanto ao mercúrio, é boa a qualidade das águas do referido rio.