A construção de um espaço nacional em Los países invisibles, de Eduardo Lalo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Mubarack, Chayenne Orrú
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-28082020-180808/
Resumo: Este trabalho apresenta duas vertentes de análise sobre o livro de ensaios Los Países Invisibles, escrito pelo portorriquenho Eduardo Lalo. A primeira, desenvolvida ao longo dos capítulos I e II, versa sobre as imagens construídas ao longo do texto para cunhar uma política de invisibilidade. O primeiro capítulo se debruça sobre as imagens aquáticas, buscando o \"efeito arquipélago\" que ele produz, tal como definido por Juan Carlos Quintero Herencia. Propõe-se inverter o foco da pequenez territorial da ilha para a imensidão de água que a circunda e os efeitos dela sobre o texto. O segundo capítulo trata das representações da cidade, delineando um panorama sobre a presença do elemento urbano na obra. Por fim, o último capítulo inaugura uma vertente mais próxima à teoria e evidencia a textualidade e o plano da enunciação para descrever a maneira em que ambos se articulam no desenvolvimento de uma poética do pensar, conceito forjado por Liliana Weinberg. Para tal, realizamos discussões sobre o ensaio como gênero, as apropriações dele pelo campo intelectual da América Latina no final do século XIX e em meados do século XX e como ele delineia um espaço nacional no livro.