Enviadescer a Casa 1 e a ancoragem LGBTQ no Bixiga, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Duarte, Artur de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-06102021-215829/
Resumo: A crescente visibilidade LGBTQ em conjunto com ferramentas online têm acelerado processos de autoidentificação e a saída do armário de muitos jovens. Esse cenário pode resultar em sua expulsão pelas famílias de origem e na necessidade de moradia antes de sua emancipação financeira. Esta pesquisa analisa a solução de moradia pela sociedade civil que conquistou muito nos últimos quatro anos. A Casa 1 - república de acolhimento LGBT, Centro Cultural e Clínica Social localiza-se na Bela Vista, bairro popularmente conhecido como Bixiga. Uma resposta de proporções inéditas à demanda de moradia no Brasil, a ONG traz propostas específicas em termos de programa, organização espacial e atuação no território. Ademais, apresenta um formato mais flexível do que os presentes nos equipamentos da política pública, com conquistas e impasses. O objetivo é contribuir para os estudos de gênero e habitação e cooperar para suprir uma lacuna observada nos estudos sobre moradia para LGBTQs ao trazer a temática para a ótica da arquitetura e do urbanismo. Utilizou-se de métodos etnográficos, análise espacial, entrevistas e questionários. Ao identificar as estratégias espaciais e territoriais da instituição, observa-se o impacto positivo não só para os jovens acolhidos, mas para a vizinhança. Nesse sentido, a Casa 1 é socialmente progressiva e colabora para a normalização das vivências LGBTQ no território, sentimento de segurança e para a ancoragem de pessoas LGBTQ na região.