Desempenho de equações de lavagem para recuperação de solo salinizado por excesso de fertilizantes em ambiente protegido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, José Leôncio de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11152/tde-15082016-111809/
Resumo: Em regiões nas quais a irrigação é intensiva, visando o aumento da produção de culturas, a fertirrigação é uma prática muito utilizada como uma alternativa para a adubação, proporcionando o menor grau de risco possível. Entretanto, a aplicação excessiva de adubos, via fertirrigação, pode elevar o risco de salinização dos solos, especialmente pela aplicação indiscriminada de fertilizantes. Nem sempre as chuvas que ocorrem em campo aberto são suficientes para lavar os sais do solo. O volume de água necessário para a lavagem de recuperação de um perfil de solo é calculado em função da salinidade inicial do solo, do nível final desejado, do tipo de solo e da profundidade de solo a recuperar, do método de aplicação da água de irrigação e da concentração de sais da água de lavagem. O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho de equações empíricas para recuperação de solo salinizado, em sistema de lixiviação contínua e intermitente, para o a caso de lâminas de lavagem de sais fertilizantes. O experimento foi conduzido em lisímetros tubulares com a superfície protegida com plásticos, localizados em uma área a campo aberto, pertencente às dependências do Departamento de Engenharia de Biossistemas da Escola Superior de Agricultura \"Luiz de Queiroz\" - ESALQ/USP, Piracicaba - SP. O estudo consistiu em três etapas: 1) Salinização dos solos armazenados em lisímetros tubulares de concreto, impermeabilizados em seu interior; 2) Recuperação dos solos salinizados; e 3) Medição das concentrações dos sais nos solos após o procedimento de dessalinização e comparação dessas com as previstas por fórmulas empíricas. Os tratamentos foram compostos pela combinação de dois fatores em esquema fatorial de 2x5, sendo duas formas de recuperação do solo (R1=continua e R2=intermitente) em cinco níveis inicias de salinidade no solo (S1=2,0: S2=4,0: S3=6,0: S4=8,0 e S5=10,0 dS m-1). O delineamento experimental adotado para o experimento foi o de blocos ao acaso, com 6 repetições. Tecnicamente, é possível o uso de lavagem de solos salinizados como estratégia de manejo da irrigação, sendo essa bastante satisfatória. Dentre as equações avaliadas, a que apresentou melhor performance na recuperação do solo salinizado foi a de Volobuyev, fornecendo respostas mais coerentes aos resultados obtidos experimentalmente. De maneira geral, as equações testadas foram mais eficientes no sistema de recuperação intermitente; no sistema continuo, os valores calculados para as lâminas de lavagem foram todos subestimados para condições estudadas.