Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Bello, Carolina Meirelles de Azevedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-23032016-140446/
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Resumo: |
Esta dissertação trata a relação entre patrimonialização da natureza, turismo e produção do espaço regional, tal como anunciado no título. Para tanto, toma o Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal, tornado Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização para a Educação, Ciência e Cultura das Nações Unidas (Unesco), no ano de 2000, como um estudo de caso, incluindo, estrategicamente, o seu entorno. Em 1972, a Unesco afirmou que seriam considerados patrimônios naturais áreas que atendessem a três critérios fundamentais: o valor estético, o valor ecológico e o valor científico. Esse conceito associado à monumentalidade foi analisado criticamente por diversos autores, como Scifoni, Ribeiro, Zanirato, Paes, Canclini Morel, Choay, entre outros. Esses autores analisaram as tendências a práticas conservacionistas e monumentalistas relacionadas a Patrimônios Naturais, principalmente da Humanidade, as quais, muitas vezes, acabam sendo direcionadas à prática do turismo. A partir de uma abordagem geográfica, entendemos que o turismo é a única prática social que consome essencialmente espaço e, portanto, produz espaço. Sendo os espaços naturais convertidos em objetos de consumo, uma vez tornados patrimônios naturais, assentam-se as possibilidades de que sejam impostas a tais espaços novas lógicas à sua produção. A temática da patrimonialização figura como um assunto ainda pouco analisado sob a ótica da Geografia. A complexidade anunciada pelas dificuldades que o tema pressupõe é colocada na compreensão da contradição entre patrimonialização da natureza, intocabilidade e, ao mesmo tempo, desenvolvimento de uma prática social que consome e produz espaço, que é o turismo. |