Comparação entre animais desnutridos e controle em procedimento para o estabelecimento de discriminações complexas em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Edson Mello da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-17082010-102210/
Resumo: A má nutrição precoce gera efeitos deletérios graves no crescimento, no comportamento e nas capacidades cognitivas de ratos e crianças, sendo que a desnutrição proteica é a principal insuficiência nutricional que pode ser examinada individualmente em estudos experimentais. O objetivo deste estudo foi estabelecer discriminações condicionais em ratos, comparando-se animais controles com animais desnutridos e que passaram por recuperação nutricional, bem como testar três modificações no procedimento de Feliciano (2007). Como modificações foram empregadas um maior número de reversões da discriminação simples, antes do treino de discriminação condicional e os procedimentos de fading e correção de tentativas. No Experimento 1, foram testados o procedimento de fading e as reversões da discriminação. No Experimento 2, as reversões foram testadas junto com o procedimento de correção, mas não foram empregados animais previamente desnutridos. Por fim, no Experimento 3 os animais só passaram pela discriminação condicional e pela correção. Ao final das reversões os animais controles e desnutridos apresentaram a mesma velocidade de aprendizagem. Ao término da vigência do procedimento de fading não houve manutenção do desempenho característico da aprendizagem sem erros, indicando que o procedimento de fading utilizado não foi eficiente. A correção de tentativas facilitou a aprendizagem da discriminação simples e melhorou o desempenho dos animais. Não ocorreu curva de aprendizagem para a discriminação condicional nos três experimentos. Ainda assim, ao final do treino os animais submetidos ao procedimento de correção de tentativas apresentaram melhor desempenho do que os animais submetidos apenas ao fading, ou do que o dos animais não submetidos a qualquer dos procedimentos. Entre os fatores apontados como responsáveis pela não aprendizagem da discriminação condicional, destacam-se a programação da contingência, a disposição espacial aleatória dos estímulos de escolha e a existência de mais de duas alternativas para a resposta de escolha.