Coremática insular: uma teoria para a modelização gráfica de ilhas e arquipélagos. O exemplo da ilha Montão de Trigo (SP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Menegatto, Matheus Sartori
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-30012018-185833/
Resumo: O objetivo principal deste trabalho é demonstrar a especificidade do universo insular. Para tal, os conceitos de insularidade, maritimidade, litoralismo, ilheidade e condição arquipelágica foram elencados de modo a abarcar fatores comuns no âmbito da miríade de possibilidades que as ilhas são capazes de ensejar. O intento central foi, assim, explorar esses conceitos por intermédio de representações gráficas capazes de transcender a simples analogia com a realidade, típica dos mapas. Trata-se, pois, do método da Coremática, desenvolvido pelo geógrafo francês Roger Brunet na busca de uma argumentação feita não somente pelas palavras, mas pelas imagens. A princípio, com as possibilidades de representação geométrica existentes, é possível compor uma série de figuras estruturantes ou basilares que, combinada ou individualmente, são capazes de expressar as dinâmicas fundamentais de determinado espaço geográfico. Com efeito, lançou-se mão do método coremático para demonstrar a especificidade da forma insular, tendo, como estudo de caso, Montão de Trigo, uma ilha localizada no litoral norte do estado de São Paulo. Empregou-se, assim, uma modelização gráfica da ilha, a partir da qual se foi capaz de identificar determinados traços distintivos, tais quais a relação terra-mar; as ligações internas e externas; as centralidades intrainsulares; as formas de compartimentar o território; o direito de propriedade e o direito de uso do espaço insular; os graus de antropização; e, finalmente, o papel da influência marítima no assentamento humano.