Análise de fraturas através de imagens fotográficas de baixa resolução espacial: uma contribuição ao estudo da evolução tectônica da região da Chapada do Araripe - NE do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Crepani, Edison
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44131/tde-12022016-144601/
Resumo: A partir de dados geológicos preexistentes, da análise das imagens TM, MSS e RBV/LANDSAT e de mosaicos SLAR para aplicação de análise morfoestrutural e tratamento estatístico de fraturas, este trabalho mostra a ativa participação de linhas de fraqueza antigas do embasamento, com direções N54E, N45W e EW na configuração tectônica da Bacia do Araripe. O comportamento de tais linhas de fraqueza durante o Mesozóico caracterizou-se por movimentos essencialmente verticais, numa tectônica gravitacional, que ensejaram a formação da Bacia do Araripe dividida em duas sub-bacias: a Sub-Bacia Oeste estruturada em terraços escalonados de oeste para leste segundo a direção N45W e a Sub-Bacia Leste, que se conforma numa bacia de tipo \"rift\" com altos e baixos estruturais alternados segundo a direção N45E, em um amplo baixo segundo a direção EW entre os lineamentos de Patos e Cariris Velhos. As linhas de fraqueza N45E, que condicionam altos e baixos estruturais na Sub-Bacia Leste do Araripe, mostram continuidade até a Bacia do Rio do Peixe, a qual aponta para uma ligação entre elas. Sua extensão para nordeste, em direção à bacia Potiguar, corrobora a hipótese da existência de um ramo abortado de junção tríplice, com centro entre Areia Branca e Macau, que uniria estas três bacias.