Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Silva Junior, Newton Guerreiro da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23141/tde-10092013-201216/
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Resumo: |
A identificação de ateroma de carótida em radiografia panorâmica de pacientes com alterações sistêmicas que predispõem a aterosclerose é mais frequente do que em amostras da população em geral. O uso da terapia antirretroviral combinada (TARVc), que prolongou a sobrevida dos pacientes portadores do HIV (HIV+), também contribuiu para o aumento da incidência de alterações metabólicas e provavelmente de complicações cardiovasculares. Este estudo teve o objetivo de investigar a prevalência de imagens suspeitas de ateromas de carótida (ISAC) em radiografias panorâmicas de pacientes HIV+ em tratamento no Centro de Atendimento de Pacientes Especiais (CAPE) da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, bem como tentar identificar variáveis associadas à ocorrência destas imagens. Foram avaliadas 300 radiografias de pacientes de ambos os gêneros e com média de idade de 40 anos (18-73 anos). A prevalência de radiografias com ISAC foi de 8,2% (25/300). Estes pacientes apresentaram a média de idade significativamente maior do que a dos pacientes sem ISAC (p= 0,008) e a mediana do nadir de CD4 significativamente menor (p=0,019). O uso do medicamento lopinavir/r (LPV/r) estava associado a chance 2,8 vezes maior para presença de ISAC (OD=2,79 1,12-6,95 IC=95%, p=0,045). Conclui-se que quanto maior a idade maior a probabilidade de ocorrência de ISAC e que as variáveis significativas encontradas (nadir de CD4 e LPV/r) são compatíveis com os fatores de risco cardiovascular observados em pacientes portadores do HIV, relacionados tanto à gravidade da infecção como ao uso de medicamentos. |