Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Alves, Júlia Batista |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-19032024-113434/
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Resumo: |
Este estudo pretende propiciar um possível diálogo cultural entre Brasil e México por meio da perspectiva contrastiva, partindo de uma temática comum aos dois países - o Dia de Finados como celebração religiosa - transcendendo dessa maneira à tendência mundial em busca tão somente da integração econômica entre os países latino-americanos. O confronto entre semelhanças e diferenças nas formas de manifestação dessa celebração, vista sobretudo como manifestação da identidade cultural, visa proporcionar a criação de estímulos que permitam a reflexão sobre os distintos contextos culturais em que vivemos e o reconhecimento do outro não só como diferente, mas também como semelhante em muitos aspectos, em um mundo globalizado no qual as fronteiras se tornam cada vez mais invisíveis. Para a análise comparativa das duas celebrações e a investigação da maneira peculiar dos mexicanos de festejar a morte, nos embasamos nos conceitos desenvolvidos pelo estudioso francês Phillipe Ariès sobre a morte e em relatos cronísticos do frei Bernardino de Sahagún. No texto narramos nossa observação participante feita em duas viagens realizadas ao México em janeiro e em outubro de 2011, e em visita ao Cemitério Primaveras na cidade de Guarulhos, São Paulo, no ano de 2010. No México visitamos museus, centros históricos, zonas arqueológicas, teatros, cemitério e casas, obtendo relatos e entrevistas, além de registros fotográficos. No Brasil coletamos dados por meio de questionários e entrevistas que muito ajudaram na orientação da pesquisa, já que a literatura sobre o assunto é um pouco limitada |