Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Nogueira, Flávio Marques |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-13112017-153849/
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Resumo: |
Introdução: O tratamento de feridas cutâneas é difícil e está em contínua mudança. Entre as múltiplas terapias empregadas uma bastante usada é a enxertia de pele autógena. Sabe-se que o sucesso desta técnica depende, em parte, de haver condições adequadas no leito receptor e da qualidade do enxerto de pele retirado. Ainda, tão importante quanto a técnica cirúrgica, é o método para fixação do enxerto de pele ao leito e respectivo cuidado pós-operatório. Tem sido frequente o uso da terapia de feridas por pressão subatmosférica para fixação e integração de enxertos de pele no tratamento de feridas e habitualmente se coloca uma tela entre a esponja e o enxerto. Não há padronização na literatura médica sobre o que utilizar na tela. Objetivo: Comparar duas telas utilizadas e aferir o quanto cada uma interferia na pressão subatmosférica gerada pela unidade de aspiração contínua da terapia de feridas por pressão subatmosférica, por sua vez configurada para gerar um gradiente de pressão de 125 mmHg em relação à pressão atmosférica ambiente. Métodos: Foram realizados inicialmente dois estudos em voluntários normais para aferir a pressão subatmosférica sob a tela de rayon e sob a tela de poliamida, sobre a pele íntegra. Em um grupo de 30 indivíduos, as medidas foram feitas em tempos diferentes, montando-se e desmontando-se todo conjunto da esponja e de determinada tela sucessivas vezes. Em outro grupo de 15 indivíduos, as medidas foram feitas sequencialmente e com as sondas colocadas em conjunto, sendo metade da esponja sobre a tela de rayon e a outra metade sobre a tela de poliamida. A seguir, foi realizado estudo prospectivo com 30 pacientes portadores de feridas complexas, nos quais a terapia de feridas por pressão subatmosférica foi aplicada. Foram utilizadas tela de rayon e tela de poliamida em cada metade da área enxertada sobre a ferida. A pressão subatmosférica foi aferida sob cada tela e sob a esponja. Resultados: Os resultados mostraram diferença estatisticamente significativa entre as pressões sob as duas telas estudadas e em relação à pressão sob a esponja. Houve apenas uma perda completa de enxerto de pele. Conclusão: Concluiu-se que as diferentes telas estudadas reduziram a pressão subatmosférica gerada pelo dispositivo de aspiração contínua da Terapia de Feridas por Pressão Subatmosférica (TFPS) em comparação com a pressão medida como controle. |