Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Petchevist, Paulo Cesar Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59135/tde-21072015-101409/
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Resumo: |
A International Comission on Radiation Units and Measurements (ICRU) recomenda que a incerteza total de um tratamento radioterápico não deva ultrapassar de 5%, ou seja, cada etapa do processo de entrega da dose absorvida ao volume alvo do paciente tenha incerteza menor que esse valor (ICRU 50, 1993; ICRU 62, 1999). O cuidado com essas incertezas inicia-se na instalação da máquina (neste caso, de um Acelerador Linear Clínico), passando pela sua aceitação, pelo comissionamento, perdurando nos controles de qualidade posteriores e até em novos comissionamentos, se necessários. Os parâmetros físicos dosimétricos mínimos necessários a serem comissionados para feixes de fótons e elétrons são: Porcentagem de Dose em Profundidade (PDD), Perfis de Campos abertos e filtrados, Fatores de Espalhamento Total (Scp), Cone (Fcone) e de Transmissão (de Filtros em cunha FF, Bandeja FB, e de Transmissão intra FMLC,intra e de fuga inter lâminas FMLC,inter), além da Determinação da Posição Virtual da Fonte de Elétrons através da SSD efetiva (SSDeff). Para tal, a American Association of Physicists in Medicine (AAPM), através do seu protocolo mais recente, apresenta objetos simuladores, tipos e tamanhos de detectores, arranjos e procedimentos experimentais específicos, através dos quais é possível inferir os parâmetros dosimétricos de feixes de fótons e elétrons, usando varredura destes com câmara de ionização (CI), considerando o erro total das medidas menor do que 1% (AAPM TG 106, 2008). Entretanto este mesmo protocolo cita de maneira sucinta ou pouco detalhada, a possibilidade da utilização de dosímetros tipo gel para o citado comissionamento, já que possuem diversas vantagens a serem consideradas na Radioterapia, como equivalência ao tecido mole (Z e ), independência energética num amplo intervalo de energia de fótons e elétrons, além da alta resolução espacial. Desta forma, o objetivo geral deste trabalho é apresentar de forma inédita, o comissionamento dos parâmetros físicos dosimétricos de aceleradores lineares clínicos (PFDALC), especificamente através do dosímetro Fricke Xilenol Gel (FXG), como método alternativo e/ou complementar aos internacionais vigentes. Para tal, neste trabalho foram desenvolvidos dispositivos e procedimentos que proporcionassem aos usuários uma forma prática, eficiente e de baixo custo para obtenção dos parâmetros citados através do FXG, em relação aqueles obtidos com a CI (método padrão). Todos os resultados dos parâmetros físicos dosimétricos obtidos com o dosímetro citado foram validados com a CI, considerando a incerteza preconizada para a mesma. Esses resultados sugerem que o FXG efetivamente poderá ser utilizado para o comissionamento de aceleradores lineares clínicos e que um protocolo específico para este dosímetro poderá ser gerado. |