Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Goncalves, Paulo Marcio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/86/86131/tde-01022012-120615/
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Resumo: |
A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) apresenta condições críticas de abastecimento de água, operando no limite de sua hidraulicidade e sendo alvo de racionamentos, devido à restrição no aporte de água, e rodízios, devido à falta de investimentos e ocupação desordenada de regiões periféricas. A importância da energia consumida para o tratamento, adoção e distribuição de água é representada pela participação de cerca de 3% de toda a energia elétrica consumida no país no Estado de São Paulo. A racionalização do uso de recursos (energia elétrica e água) requer ações sinergísticas em ambas as frentes, através de um planejamento integrado destes recursos. Após a caracterização da RMSP, do sistema de abastecimento de água, das condições e limitações futuras de fornecimento, analisa-se a viabilidade do deslocamento da operação obtendo uma economia de US$ 194/mês (US$ 206/mês) para cada kW retirado da ponta, para a potência vendida em tensão A3a (A4). Estabelece-se as condições para o aumento da eficiência de motores e bombas, avaliando os impactos da utilização de variadores de velocidade. Verifica-se a viabilidade econômica do investimento em equipamentos sanitários ecientes, sob o ponto do vista dos consumidores, das concessionárias de água e energia, e da sociedade, estudando casos de escolha entre aqueles e convencionais ou a simples substituição destes últimos, em domicílios do setor residencial. Avalia-se os impactos econômicos da redução do consumo de água e energia advindos de cenários projetados até o ano 2015, assumindo hipóteses de implantação de normas de eciência e de adoção tecnologias eficientes em substituição a convencionais. Isto é feito segundo cinco cenários alternativos às projeções feitas pela SABESP. Conclui-se, com base nestes cenários, que reduções de cerca de 1,5 m3/s a 10,2 m3/s até o ano 2015 são possíveis, com benefícios de US$ 421 milhões a US$ 2049 milhões a valor presente. Analisa-se o comportamento dos consumidores frente aos sinais que influenciam as atitudes voltadas para conservação ou decisões de investimento em tecnologias ecientes. Também são analisadas as barreiras a que estão sujeitos, e que se impõem a outros agentes tais quais: concessionárias, fabricantes, governo, agências de fomento e desenvolvimento, etc. São propostos incentivos econômicos que contornem ou minimizem tais barreiras e os desafios enfrentados por desvios tarifários e diminuição de receita. Portanto, confronta-se, de um lado, o potencial de racionalização de água e energia e os impactos de sua implementação efetiva e, de outro, as barreiras e diculdades enfrentadas e mecanismos para suplantá-las. |