Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Azzi, Camila Musumecci Guimarães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-19012018-090320/
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Resumo: |
A osteoporose é um distúrbio esquelético caracterizado pela diminuição da força óssea, resultando em um risco aumentado de fratura. A perda óssea ocorre tanto em mulheres como em homens devido ao processo de envelhecimento natural [Drake et al.,2015]. De acordo com o diagnóstico e classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a osteoporose é definida pela densidade mineral óssea (DMO) na coluna lombar ou quadril inferior a -2,5 do desvio padrão abaixo da média da DMO para uma população de jovens adultos [Cosman et al., 2014]. Tem uma alta prevalência sendo mais freqüente do que a soma de casos de infarto do miocárdio, câncer de mama e acidente vascular cerebral. Essa doença deve ser considerada como um problema de saúde pública, pois afeta o indivíduo em sua função social, física e de trabalho e, portanto, causa impacto socioeconômico [Haddad et al.,2015]. Neste trabalho, desenvolvemos um novo modelo de osteoporose em ratos nude por ooforectomia visando o uso de células humanas para a Medicina Traslacional. Para tanto, foram estabelecidos dois passos e a osteoporose foi analisada por densitometria óssea aos 0, 21, 45 e 60 dias após a cirurgia e por análises histológicas de ossos femorais, i) padronização do modelo animal de osteoporose por ooforectomia, utilizando ratos Sprague-Dawley fêmeas de 12 semanas; ii) na segunda fase do projeto, a osteoporose foi induzida em ratos imunodeficientes nude Rowett fêmeas (NTacFCfiq: NIJ-Whn) de 12 semanas e os mesmos ensaios foram conduzidos para detectar a osteoporose. O soro foi coletado para a medida de estrogênio. As análises da DMO e histológicas mostraram modificação do contéudo mineral e ósseos e da estrutura óssea, respectivamente, aos 60 dias após a cirurgia em ambas as linhagens de ratos fêmeas. Com este trabalho, pretendemos contribuir para a compreensão da biologia da osteoporose utilizando um novo modelo animal, o que pode levar ao desenvolvimento de novos protocolos clínicos e terapêuticos no futuro. |