Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pimentel, Brutus Abel Fratuce |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-19012009-162232/
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Resumo: |
No intuito de realizar um «eu puro» («moi pure»), o poeta Paul Valéry (1871- 1945) dedica-se ao culto do «Ídolo do intelecto» («Idole de lintellect»), a um método cético de auto-consciência, expresso numa escrituração extremamente fragmentada sobre os processos mentais e o fazer artístico (na sua obra pública e, principalmente, nos seus Cahiers). Uma das principais conseqüências desse método é uma digressiva e ambígua critica à filosofia, a qual esta Tese postula e desenvolve mediante os seguintes estudos: sobre a elaboração de um modo de vida relativamente autônomo, simultaneamente prático e contemplativo (principalmente nos seus ensaios sobre Léonard de Vinci e Edmond Teste); sobre a diferença entre filosofia e ciência, na perspectiva de que todo saber é poder; sobre a compreensão dos problemas metafísicos como contra-sensos, como resultados do «automatismo verbal» («automatisme verbal»), da falta de consciência do funcionamento da linguagem; sobre a poética da poesia pura como abolição do récit e conciliação entre poesia e pensamento abstrato; sobre a inversão do platonismo, em obras híbridas de ficção (principalmente nos seus diálogos socráticos, como Lâme et la danse e Eupalinos - Ou larchitecte). Em todos esses estudos, a filosofia é compreendida não como uma ciência, mas, tal como a poesia, como um gênero artístico, uma forma pessoal de organizar esteticamente o caos do mundo. |