Risco de contato entre a população rural e a população anofelina em mata residual no Planalto Oeste do Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Tubaki, Rosa Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
GIS
SIG
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-30032020-125914/
Resumo: Objetivo. Buscou-se descrever a abundância de anofelinos adultos em matas residuais e estimar o risco de contato entre homem e transmissor de malária Anopheles darlingi nestas áreas. Métodos. Foram descritas abundância e freqüência de anofelinos em três matas residuais, coletando-se com armadilha de Shannon. Pesquisaram-se criadouros das matas. Áreas de margens de ribeirão e afluentes foram consideradas potenciais criadouros. A mata da Fazenda Rancho Alegre e margens fluviais foram propostas como áreas de dispersão de An. darlingi. Utilizou-se de SIG para análise de dados da população vetora e população humana de área contígua à mata. Aplicou-se a teoria de Dempster-Shafer para avaliar áreas de probabilidade de contato homem-vetor. Resultados. Embora An. darlingi tenha sido pouco abundante, verificou-se a exposição dos moradores devido à atividade periódica, de repouso, locomoção e hábitos culturais. Obtiveram-se três imagens de linhas de evidência a partir de: sítios de oviposição, freqüência e distribuição de domicílios para compor a base de conhecimento. Conclusões. Matas com graus de alteração sugerem diferente diversidade em espécies anofelinas. A atividade de An. darlingi e An. albitarsis sugere serem espécies sinantrópicas enquanto An. triannulatus apresenta-se silvestre. Moradores de 10 domicílios sem forro no teto, cujos horários de deslocamento a pé ocorriam antes das 8 horas e após as 17 horas foram considerados em situação de risco. Considerou-se o domicílio 111 situado em área de maior risco por apresentar 20-30% de incerteza de informação de suporte à hipótese de contato.