Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Martins, José Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6143/tde-11072018-131153/
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Resumo: |
Introdução: o aumento da sobrevida das pessoas com deficiência ao longo dos últimos anos faz com que vivam tempo suficiente para chegar à velhice. A baixa implementação de políticas públicas específicas para esse segmento provoca um vazio entre o que é necessário e o que está disponível, gerando mais aflição e incertezas quanto ao futuro. A deficiência e o envelhecimento são duas vias complexas da experiência humana que se interconectam neste estudo. Objetivo: Compreender a experiência do envelhecimento a partir da perspectiva de pessoas idosas com deficiência física. Método: considerando a adequabilidade da abordagem compreensiva para esta pesquisa, adotou-se o referencial teórico e conceitual da Fenomenologia Social de Schütz. Os participantes foram selecionados no cadastro de associados da Associação dos Deficientes de Mato Grosso. Foram selecionados informantes que atenderam aos seguintes critérios: pessoas com deficiência física congênita ou adquirida, de ambos os sexos e com idade igual ou superior a 60 anos, vivendo em comunidade. Foram excluídas as pessoas com deficiência adquirida após os 40 anos, com o intuito de incluir apenas as pessoas com longo tempo de experiência na deficiência física, antes da velhice. Resultados: o estudo possibilitou a compreensão das seguintes categorias concretas do vivido: a perpetuação do estigma; o avanço do declínio físico e a permanência das barreiras à inclusão social; as necessidades e as redes formais e informais de apoio social; a capacidade para o trabalho e a autonomia como sinônimo de resiliência; a descrença e incertezas de projetos futuros. Essas categorias se apresentaram inter-relacionadas e acomodadas às condições do meio e às singularidades em diferentes trajetórias. Considerações Finais: a experiência de envelhecer com deficiência física não está relacionada apenas ao corpo disfuncional ou à idade em si, mas também a recorrentes aspectos psicossociais e culturais. Acredita-se que os resultados podem subsidiar as famílias, a sociedade e, sobretudo, as políticas públicas no desenvolvimento de ações de saúde mais socialmente aceitáveis direcionadas às pessoas idosas com deficiência física. |