Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1997 |
Autor(a) principal: |
Mattos, Waldssimiler Teixeira de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20220208-040802/
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Resumo: |
Foram conduzidos dois experimentos em casa-de-vegetação com solução nutritiva envolvendo as espécies forrageiras Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk e Brachiaria brizantha (Hochst ex A.Rich.) Stapf. cv. Marandu. No primeiro experimento as plantas de B. decumbens foram cultivadas de agosto a novembro de 1996, enquanto no segundo experimento as de B. brizantha foram cultivadas de dezembro de 1996 a fevereiro de 1997, com o objetivo de avaliar o efeito das doses de potássio na produção de matéria seca, perfilhamento, concentração de potássio na planta, de selecionar a parte dessas forrageiras que melhor caracterize o estado nutricional no que diz respeito ao potássio e determinar os níveis críticos de potássio na parte amostrada desses capins. Foram utilizadas oito doses de potássio (0; 9; 75; 39; 78; 156; 234; 312 e 468 mg K L-1. Empregou-se um delineamento experimental de blocos completos ao acaso, com quatro repetições. Procurando atender a quantidade necessária de material vegetal para análises químicas, tratou-se de duplicar cada parcela correspondente às amostragens. Assim, foram utilizados oito vasos para cada dose do nutriente estudado, em cada um dos experimentos. As plantas foram colhidas 38 e 71 dias após o transplante, para o primeiro e segundo cortes, sendo separadas em folhas não-expandidas, lâminas de folhas novas, lâminas de folhas velhas e colmos + bainhas. Por ocasião do segundo corte foram também coletadas as raízes. Os resultados mostraram efeitos significativos das doses de potássio na produção de matéria seca da parte aérea e das raízes, no número de perfilhos e na concentração de potássio nos tecidos. A máxima produção de matéria seca na Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk ocorreria com doses de potássio entre 445 e 531 mg K L-1. No experimento com a Brachiaria brízantha (Hochst ex A.Rich.) Stapf. cv. Marandu os valores máximos de produção de matéria seca foram atingidos com doses de potássio entre 365 e 399 mg K L-1. Foram evidentes as diferenças nas concentrações de potássio entre as partes amostradas das plantas em ambos os experimentos. Sintomas visuais de deficiência de potássio ocorreram nas plantas cultivadas na solução que não recebeu potássio. Também foram observados sintomas de deficiência do nutriente nas plantas crescidas nas doses inferiores a 78 mg L-1 de potássio na solução. Os níveis críticos de potássio ocorreram entre 20 e 23 g kg-1 nas lâminas de folhas novas na Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk. Para a Brachiaria brizantha (Hochst A.Rich.) Stapf. cv. Marandu, os níveis críticos variaram na faixa de 22 a 29 g kg-1 nas lâminas de folhas novas. Recomenda-se o uso das lâminas de folhas novas como a parte da planta para fins de diagnose nutricional da Brachiaria decumbens Stapf. cv. Basilisk e da Brachiaria brizantha (Hochst ex A.Rich.) Stapf. cv. Marandu quanto ao potássio. |