Níveis de salinidade e manejo da fertirrigação sobre o cultivo do tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill) em ambiente protegido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Eloi, Waleska Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11143/tde-03122007-093024/
Resumo: A necessidade crescente de aumentar a produtividade no setor agrícola levou ao acréscimo do uso de fertilizantes na produção de alimentos, ocasionando, entre outras coisas, a salinização do solo, as conseqüências para a saúde do homem e o impacto ambiental, não são totalmente conhecidas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes níveis de salinidade no solo provocada pelo uso da fertirrigação, nas variáveis fenológicas e de produção do tomateiro cultivado em estufa; estudar a evolução da salinização do solo cultivado com tomateiro sob dois tipos de manejo da fertirrigação, o tradicional, baseado na marcha de absorção de nutrientes da cultura e o baseado no monitoramento da solução do solo, avaliando o funcionamento do uso de cápsulas porosas, como extratores de solução do solo, visando o controle da salinização. O experimento foi conduzido em duas etapas, sendo a primeira desenvolvida no Laboratório de Solos e a segunda realizada em estufa plástica, ambos localizados no Departamento de Engenharia Rural da ESALQ/USP, em Piracicaba. A primeira etapa consistiu de testes preliminares que possibilitaram a construção de curvas artificiais de salinização, visando à realização do processo de salinização artificial do solo. Na segunda etapa avaliou-se o efeito dos diferentes níveis iniciais de salinidade do solo e manejos aplicados. Os níveis iniciais de salinidade utilizados foram: S1 = 1,5 dS m-1; S2 = 2,5 dS m-1; S3 = 3,5 dS m-1; S4 = 4,5 dS m-1; S5 = 5,5 dS m-1 e S6 = 6,5 dS m-1. O delineamento estatístico foi em blocos aleatorizados com quatro repetições, ficando os fatores estudados arranjados no esquema fatorial 6 x 2. Verificou-se que a metodologia empregada para salinização artificial do solo e manutenção dos níveis de salinidade foi eficiente. Os resultados revelaram não haver diferenças entre os manejos utilizados para o rendimento da cultura; a salinidade limiar tolerada pela cultivar de tomate Débora Plus, foi superior aos valores citados na literatura com o uso de águas salinas e os índices de salinidade utilizados não interferiram na aceitação do produto pelo consumidor. Houve redução no consumo de água para os diferentes níveis de salinidade estudados e o manejo dois ocasionou uma redução no consumo de fertilizantes até o nível de condutividade elétrica de 3,5 dS m-1.