Epidemiologia da oclusão dentária em pré-escolares do Município de Mauá, SP, Brasil, em 2001

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Almeida, Eliete Rodrigues de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-20082024-165425/
Resumo: Com a finalidade de investigar a oclusão na dentição decídua, este estudo transversal foi planejado para analisar a oclusão dentária em pré-escolares, matriculados nas instituições de educação infantil do Município de Mauá, SP. Foi obtida amostra probabilística, composta de 385 pré-escolares, de ambos os sexos, de três a cinco anos de idade. Os exames epidemiológicos foram realizados por cinco cirurgiões-dentistas calibrados, utilizando-se espelho bucal e sonda preconizada pela OMS (sonda CPI, também conhecida como \"ball-point\"), em oclusão cêntrica. Foram realizados exames em duplicidade em 9,1% da amostra, observando-se ótima concordância intra-examinador (kappa=0,87). Através da análise dos resultados, concluiu-se que: houve maior predominância da relação terminal dos segundos molares decíduos em plano reto (80,4% lado direito e 82,8% lado esquerdo) e da relação dos caninos Classe 1 (81,0% lado direito e 83,9% lado esquerdo); sobressaliência positiva superior a 2 milímetros (27,0%); sobremordida superior a 2 milímetros (25,3%); mordida aberta anterior (28,2%); mordida cruzada posterior unilateral (11,7%), bilateral (0,8%) e mordida cruzada anterior (0,9%); maior predominância de arcos dentários com espaços interproximais (68,7% na maxila e 69,0% na mandíbula) e presença de espaços primatas (79,8% e 85,8% na maxila; 65,5% e 66,2% na mandíbula); apinhamento dos arcos dentários (6,6% na maxila e 10,7% na mandíbula). Contudo, verificou-se diminuição da mordida aberta anterior e dos espaços primatas, com aumento da proporção de apinhamento dos arcos dentários, com a idade (p<0,05). Espera-se que novos estudos sejam planejados, com a finalidade de melhor compreender o processo de desenvolvimento da oclusão dentária na infância, permitindo que medidas de intervenção preventiva e terapêutica sejam implementadas na dentição decídua.