A interculturalidade como obstáculo ao direito à saúde: estraneidade, exploração e traumas enfrentados por migrantes internacionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lima, Larissa Assis Battistetti
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/107/107131/tde-10092021-155211/
Resumo: A pesquisa aborda as dificuldades encontradas pelos imigrantes ao acessar o SUS no Brasil. A hipótese inicial trata da questão tanto do direito como da saúde enquanto saberes locais, relacionados com a cultura de origem do paciente. Por meio de pesquisa de campo e estudos bibliográficos foi possível constatar que são inúmeras as dificuldades no acesso à saúde por imigrantes no Brasil, dentre elas, a dificuldade com a língua, burocracia e na compreensão de procedimentos que são culturalmente diversos dos seus de origem. As Recomendações da Comigrar 2014 tiveram como função estudar e responder a estas dificuldades. Através dessa dissertação concluiu-se que é fundamental que os usuários do SUS tenham conhecimento de seu funcionamento e que o profissional de saúde possua uma compreensão intercultural da saúde e da doença. Porém, apesar das dificuldades, o SUS ainda é o sistema capaz de melhor atender aos anseios da população em saúde e de promover a equidade.